Embora a Venezuela não represente uma ameaça para os Estados Unidos, o país monitora a compra de armas por parte de Hugo Chávez. Foi o que confirmou o almirante Mike Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas norte-americanas. “Não considero a Venezuela uma ameaça significativa para os Estados Unidos neste momento, mas ao mesmo tempo entendo que o país está gastando muito dinheiro com importantes armas que chegarão nos próximos anos”, afirmou.
Para Mullen, é preciso saber qual o propósito da Venezuela com a compra de armas sofisticadas como mísseis anti-aéreos Igla adquiridos da Rússia e que são considerados pelos Estados Unidos como uma das armas mais preocupantes, pois podem ser utilizados por apenas uma pessoa.
Os Estados Unidos temem que armas compradas pela Venezuela possam parar nas mãos de guerrilheiros das Farc na Colômbia. Com um míssil desses é possível derrubar aviões e helicópteros. Em 2010, quando Barack Obama e Dmitri Medvédev se reuniam em Moscou, altos funcionários russos e norte-americanos discutiam as vendas militares tendo a Venezuela como principal protagonista. No encontro, os russos admitiram ter vendido 100 mísseis com 90 lançadores. Washington deixou claro que não simpatiza com a aliança militar entre Moscou e Caracas.
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